Como é a vida quando se é anfitrião da comunidade gay com o nosso serviço de aluguer de curta duração? O Hélder tem tanto para contar! A sua atitude de «abraçar a diferença» e «todos somos o mesmo» é inspiradora e adoramos a sua história.
Eu tive a oportunidade de sair com hóspedes e foi uma experiência espetacular. Lembro-me particularmente daquela noite em que fomos ao Bairro Alto, que é o bairro da noite em Lisboa, tomámos uma bebida ou duas (ou mais...), falámos com muita gente em bares e na rua, fizemos muitos amigos, e mais tarde fomos ao Trumps, que é uma das melhores discotecas gay em Lisboa. No caminho para a discoteca, até parámos para tirar fotos. Foi uma noite louca com hóspedes espetaculares e tanta diversão!
Já conheci tantas pessoas de todo o mundo, de tantas culturas diferentes. Eu lembro-me das minhas conversas com Karim, um argelino em visita a Lisboa, e da sua vida como gay na Argélia. Lembro-me de quando o Luigi veio para Lisboa, para encontrar um trabalho nesta cidade banhada pelo sol. Também me lembro de Patrick, um francês que ficou cerca de 3 semanas, e das nossas conversas sobre arquitetura e museus na cidade. Cada pessoa que eu recebi foi diferente, interessante, divertida e encantadora. Considero-me muito privilegiado por ter conhecido e falado com todas estas pessoas, e cada uma delas contribuiu, à sua maneira, para me tornar numa pessoa melhor!
Qual é a melhor memória que tem com um hóspede?
Lembro-me daquela vez que fomos à praia, num domingo à tarde. Fomos nadar, apanhámos sol, e quando finalmente decidimos regressar à pousada e nos pusemos a caminho, ficámos presos numa fila de trânsito durante duas horas, mas mesmo assim pusemos música a tocar e divertimo-nos! Eu estava realmente com vontade de fazer amigos nesse dia!
A melhor conversa que já tive foi com um argelino que me contou sobre os gays na Argélia, que é um país muçulmano. Como eles interagem uns com os outros, como interagem com a sociedade e por aí diante. Naquele dia, senti-me tão sortudo por ter nascido em Portugal, que é um país com uma mentalidade muito aberta em relação à orientação sexual.
Como é ser anfitrião para a comunidade gay?
Sinceramente, não notei nenhuma diferença entre acolher um gay ou um heterossexual. Eu estou a alojar pessoas! Mas por outro lado, senti que alguns dos meus hóspedes se sentiam mais à vontade aor serem acolhidos por uma pessoa gay. Eles podiam partilhar as suas histórias pessoais comigo, e de certa forma eu senti-me mais próximo deles do que dos outros hóspedes.
Existem muitos “tipos de gay”: há os que gostam de festas, os que estão numa viagem intelectual, os que querem fazer amigos, etc. Cada hóspede que alojei é diferente, por isso é um bocado difícil responder a essa pergunta. O único ponto em comum que consegui encontrar entre todos foi o desejo de aproveitar as férias ao máximo, de desfrutar a vida e de passar bons momentos!
Acho que agora sou uma pessoa de mente ainda mais aberta do que era antes. Aprendi a ouvir pessoas que nunca tinha conhecido antes. A partilhar experiências. Aprendi a tomar conta dos hóspedes, a prestar atenção a todos os detalhes no meu espaço para melhorar a experiência deles comigo.
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